sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aconteceu em Almada

Uma Assembleia Municipal nunca deveria aprovar um texto institucional que acusa a administração de uma empresa privada de «auto-sabotagem financeira». Em primeiro lugar, é uma acusação grave, que me parece até passível de procedimento criminal, e que os eleitos não têm competência para avaliar. Em segundo lugar, a instituição tem de se dar ao respeito, e uma linguagem carroceira é desprestigiante.

Aconteceu em Almada, e só o Grupo Municipal do CDS se opôs a esta grosseria. Note-se que não se trata do uso de expressões mais duras durante o debate político, mas de uma moção ponderada e devidamente preparada. O direito de expressão e a preocupação legítima com a situação das pessoas atingidas não pode ser confundido com uma forma totalmente inapropriada de um órgão autárquico se pronunciar.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como anda a Câmara de Almada a esbanjar o dinheiro dos contribuintes (parte 5)


REQUERIMENTO

Exmo. Senhor
Presidente da Assembleia Municipal de Almada
 
O Município de Almada procedeu a um ajuste directo, registado com o nº 385931, no valor de 16.888,00 euros, à António Coelho Dias S.A., no dia 6 de Dezembro de 2011, para execução gráfica de uma edição de 400 exemplares do livro Insígnias e Medalhas Municipais.

Ao abrigo das disposições legais e regimentais, venho solicitar à Senhora Presidente da Câmara Municipal de Almada resposta clara e completa às seguintes questões.

a) Qual é a fundamentação desta despesa? 

b) Que finalidade tem o livro?

c) Não entende a Senhora Presidente da Câmara Municipal de Almada que o custo unitário é excessivo?

d) Quais foram os critérios de escolha da empresa?


Almada, 29 de Fevereiro de 2012

Fernando Sousa da Pena

Deputado Municipal do CDS-PP