terça-feira, 27 de setembro de 2011

Decisões desmioladas

A solução (?) de encerrar o acesso da Rua Cabo da Boa Esperança ao Largo Filinto Elísio, na Cova da Piedade, deixou-me sérias dúvidas quanto à sanidade dos responsáveis (?) pelo trânsito no Município.

A hora de ponta tornou-se um caos no tráfego automóvel e um tormento para os condutores, confrontados com a desmiolada decisão apenas quando chegavam ao local.

Sem avisos, sem alertas, sem alternativas aceitáveis, diversas artérias completamente entupidas, centenas de cidadãos vítimas de uma Câmara Municipal incompetente e alucinada, que não os respeita e já nem é capaz de gerir as pequenas questões do quotidiano.

Aonde chegámos...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Almada adiada


Não tem sido por falta de avisos de há muitos anos, nem de propostas alternativas. Mas olho para o meu concelho de hoje e sinto um arrepio pelas costas. Nascido em Almada, vejo com angústia o estado de decadência urbanística, paisagística, social e democrática a que esta maioria comunista conduziu aquela que poderia ser uma metrópole viva e pujante.

Das ruas imundas às tentativas de arrasar o património natural que nos resta, da insegurança às negociatas do betão, do vandalismo no espaço público à falta de condições elementares de vida de algumas populações sitiadas, do cadáver da Costa da Caparica ao nepotismo na gestão autárquica, das perseguições a trabalhadores de mérito ao património ao abandono, dos monstros enferrujados do camarada de partido às investigações da Polícia Judiciária, da falta de educação dos tiranetes ao esbanjamento do dinheiro dos contribuintes, das condenações judiciais a um plano de mobilidade desmiolado, do grotesco Polis ao crime da Estrada da Vergonha, esta é uma Almada que cada vez mais se parece a uma cidade latino-americana desgovernada e moribunda.

Com uma maioria que já só se sustenta a si mesma e aos seus interesses, o atoleiro em que estamos é também responsabilidade de uma oposição que tem sido cúmplice da decadência comunista. Numa dança a vários pares, PSD, BE e PS vão sustentando a agonia. O que se tem passado na Câmara Municipal deveria deixar envergonhados os dirigentes destes partidos. Mas, afinal, em nome de que interesses?