terça-feira, 21 de agosto de 2012

Um justo tributo


Convido-vos, quando for oportuno, a desfrutar o Cais de Gaia, em que se funde o cosmopolitismo com a arquitectura tradicional. A Ribeira cintila na outra margem do rio. Ambos os locais repletos de gente que sai à rua e vive a sua cidade.

Uns quilómetros depois, uma frente de praias bem estimada, e a prova de que não é preciso um Polis parolo e esbanjador para aproveitar os encantos da geografia. Simplicidade, ordem, bom-gosto e um par de boas ideias.

Não tenho particular simpatia pelo Dr. Menezes. Mas não posso deixar de o cumprimentar pela relação vibrante do concelho de Gaia com o rio e o mar. Muito poderiam aprender outros autarcas, cuja preocupação prioritária parece ser arrasar com a paisagem em nome da especulação imobiliária... 

2 comentários:

Anónimo disse...

E Almada?

Fernando Sousa da Pena disse...

Tem razão. Esqueci-me da imundice nas ruas, do vandalismo, das pragas de pombos, baratas e ratos, do urbanismo de pato-bravo, da especulação imobiliária, do ataque a solos protegidos, da destruição da paisagem, da degradação do património, do dinheiro dos contribuintes enterrado em festarolas, jantaradas, fontes cibernéticas e outras parolices, da ausência de qualquer estratégia consistente para o turismo, do definhamento do comércio, da arte ferrugenta do camarada de partido, do controlo partidário da obesa máquina autárquica, este valioso legado ao futuro de quem já há muito desistiu dos almadenses...