terça-feira, 3 de novembro de 2009

Representantes do CDS na Assembleia Municipal

Corre em alguns fóruns de participação online uma versão muito particular do que sucedeu na candidatura do CDS à Assembleia Municipal. Afirma-se com insistência que os quatro ou cinco (consoante a distorção do autor) primeiros candidatos do CDS renunciaram ao mandato, o que representaria, dizem, uma «fraude eleitoral» (nas palavras inflamadas do Vereador José Gonçalves).

Em primeiro lugar, reponhamos a verdade. O candidato número 1 sempre foi o António Pedro Maco, que tomou posse do cargo para que foi eleito. Bastaria uma consulta às listas publicadas para evitar a mentira.

O restante foi uma proposta da estrutura local do partido, aceite livremente pelos candidatos seguintes na lista, que entendeu ser importante que eu estivesse presente naquele órgão. Saliente-se que a renúncia de cada pessoa é um direito expresso na lei, pelo que o termo «fraude» associado à mentira espalhada é, digamos, um tanto excessivo...

Eu percebo o incómodo das pessoas que agora se erguem. Preferiam não me ter como voz da oposição. Aliás, a presença do CDS é um empecilho à democracia peculiar de Almada. Que exige que o Polis, as estradas inúteis, os atentados à paisagem e ao património, a "betonização" do concelho, a desculpabilização do vandalismo e do crime ou as moções estapafúrdias reunam unanimidade. Tenham lá paciência.

Mas escusavam de recorrer a distorções grosseiras (como dizer que tomaram posse o 6º e o 7º da lista). E muito me surpreende a indignação vinda dos que habitualmente fazem assinar ANTES das eleições cartas de renúncia e substituem deputados a meio do mandato em nome do rejuvenescimento do grupo parlamentar. Ou expulsam do partido os que se recusam a renunciar aos mandatos. É que, para lá das paredes, os telhados também são de vidro...

4 comentários:

Anónimo disse...

Força Dr. Fernando Sousa da Pena.
Sabemos que eles não gostam de si porque o senhor não se cala diante de incompetentes. Não lhes presta vassalagem.
Bom trabalho

Anónimo disse...

Fui cabeça de lista para a Assembleia Municipal de Almada pelo CDS/Partido Popular, não eleito por renúncia dos anteriores, em 6º ou 7º lugar como alguns, felizmente poucos, e sempre os mesmos, querem fazer parecer.

A falta de informação e às vezes de seriedade leva a que muitas vezes se façam comentários despropositados.

No que respeita à tomada de posse do candidato Fernando da Pena para a Assembleia Municipal de Almada, foi um consenso da concelhia do CDS/Partido Popular, a que presido, com todos os candidatos antecedentes, chegando-se à conclusão que, quer o partido, quer o concelho, em muito teriam a ganhar com a sua presença na Assembleia Municipal.

Acresce que duas pessoas também por motivos profissionais e académicos teriam a necessidade de renunciar ao seu mandato.

De qualquer maneira, foi uma decisão legal e legítima, tomada em consciência, e que serve para fazer valer os interesses dos munícipes de Almada e não para os enganar, como alguns querem por desespero fazer acreditar.

O CDS/Partido Popular é a terceira força política nacional, e no concelho de Almada, por muito que incomode alguns, aumentou democraticamente o número de votos.

Estamos aqui porque nos candidatámos e porque os eleitores assim quiseram, e essa vontade tem de ser respeitada, custe a quem custar.

Bom trabalho e bem hajam.

António Pedro Maco

Presidente do CDS/Partido Popular de Almada

Anónimo disse...

A mentira tem perna curta. E os comunistas de Almada parecem ter-se esquecido disso, porque insistem numa tese errónea. O cabeça de lista tomou posse!!! Como podem dizer que renunciaram os cinco primeiros? Se o CDS/PP entendeu que o Dr. Fernando Pena deveria estar na AM entendeu muito bem. Se os candidatos intermédios tinham incompatibilidades profissionais ou académicas ou simplesmente acharam dever ceder o seu lugar estão no seu direito legal. Mas de que fala o PCP? Acham que já nos esquecemos da Luísa Mesquita???

J. Ferreira

Anónimo disse...

"A penalização por não participares na política, é acabares a ser governado pelos teus inferiores"
Platão