Há um quadro de valores em que acredito e que procuro ter presente também na vida política. Não poderia ser de outro modo, sem risco de uma duplicidade imperdoável. Acontece que o Presidente Cavaco Silva deixa a sua assinatura em leis que são profundamente contrárias à dignidade do homem e à nossa civilização fundada na família. É uma marca tenebrosa e o seu principal legado às gerações futuras.
Lei da procriação medicamente assistida, um horror de embriões aniquiliados e que até Jorge Sampaio vetara. Legalização do aborto, que já custou a perda de perto de 50 mil vidas inocentes e indefesas. Divórcio na hora. Educação para o deboche (dita eufemisticamente educação sexual) obrigatória, ao arrepio da vontade dos pais, primeiros educadores. Casamento entre pessoas do mesmo sexo.
É demasiado para um homem só, que ainda por cima tem o desplante de dizer que é católico. É um imperativo da minha consciência não votar no Prof. Cavaco Silva, se ele se recandidatar. Deste modo, espero que surja um candidato de bem e coragem, capaz de mobilizar o país para tempos em que os princípios continuarão a ser bem mais importantes do que as finanças. Afinal, foi gente assim que ergueu este país.
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