Reflexões sobre o CDS de Almada e do Distrito de Setúbal
No ano de 2009, a pedido do Dr. Nuno Magalhães, deputado e presidente da Comissão Política Distrital do CDS, regressei à política activa, tendo aceitado ser candidato à Câmara Municipal de Almada. Nessa altura, a implantação do partido no concelho de Almada era residual, com uma perda de visibilidade e credibilidade muito acentuada.
Nas eleições legislativas de 2009, o CDS obteve um grande crescimento no concelho de Almada, que foi por isso determinante no resultado do partido no círculo eleitoral de Setúbal, pese embora o desequilíbrio na presença do Sr. Presidente do Partido e na visibilidade na comunicação social relativamente ao concelho de Setúbal. Apesar da discordância que tive relativamente à lista do CDS neste círculo eleitoral, mantive um leal silêncio e empenhei-me na campanha até ao limite das minhas possibilidades.
Obtive, nas eleições autárquicas, o melhor resultado de sempre do CDS no concelho. O partido apresentou-se a essas eleições com um programa eleitoral muito consistente, de qualidade reconhecida. Um texto estruturado, com uma visão estratégica clara e moderna, que focava os aspectos fundamentais do desenvolvimento de uma cidade. Mesmo correndo o risco do ridículo da imodéstia, tenho orgulho de ter redigido esse programa. Os debates televisivos, as entrevistas, as notícias escritas e os artigos publicados relançaram o partido em Almada e explicam o resultado histórico obtido.
A minha actuação enquanto deputado municipal tem merecido amplo reconhecimento externo. No entanto, a oposição firme ao poder comunista decadente de Almada levou, a determinada altura, o líder do Grupo Municipal, e Presidente da Comissão Política Concelhia, Sr. António Pedro Maco, a manifestar algum incómodo com os termos em que o fazia.
Por outro lado, em três circunstâncias o líder do Grupo Municipal foi estranhamente condescendente com o poder comunista de Almada. Em primeiro lugar, no dia 20 de Dezembro de 2010, quando, com o seu consentimento tácito, o Regimento da Assembleia Municipal de Almada foi atropelado de uma forma que envergonha a vida pública no nosso concelho.
Um mês depois, quando o Presidente da Assembleia Municipal de Almada escolheu uma reunião de representantes para responder com calúnias a um artigo que escrevi no jornal Notícias de Almada. Nessa reunião, o representante do CDS, Sr. António Pedro Maco, não fez qualquer defesa da minha posição, terminando por subscrever uma súmula da reunião que continha mentiras e ataques à minha pessoa.
A última aconteceu na reunião com a Presidente da Câmara, ao abrigo do estatuto da oposição, quando o Sr. António Pedro Maco não transmitiu as propostas essenciais do CDS que haviam sido acordadas.
Nesse momento, não senti das estruturas eleitas do meu partido o suporte que a situação reclamava. Esse afastamento acentuar-se-ia na preparação do Congresso do partido, em que foi explícita a preferência por algumas pessoas vazias de pensamento político, mas bajuladoras e dóceis. Um dia alguém escreveu que para se viver nos partidos portugueses tem de se ser especialista em política de sótão. Se assim for, deixem-me estar na cave...
Tenho ainda a noção de que, ao centrar a minha agenda na protecção da paisagem, do ambiente e do espaço urbano, contra a pressão imobiliária, no sentido de fazermos uma cidade mais humana, fui olhado com algum desconforto por algumas pessoas do meu partido. Juntar a uma actuação política firme tomadas de posição em matéria doutrinal ou contrárias ao apoio do CDS à candidatura presidencial do Prof. Cavaco Silva, terá sido temerário. O Dr. Nuno Magalhães deixou-me o esclarecedor comentário de que eu seria «demasiado democrata-cristão». É bom de ver que sairia caro ter princípios e actuar de acordo com eles.
É importante que fique claro. Não me renderei à moda do politicamente correcto, não abandonarei as causas em que acredito, não me silenciarei por conveniência, não trocarei a minha consciência pela lógica do aparelho partidário, não cederei no combate inadiável por Almada e pelos seus cidadãos.
Ao longo deste tempo, sempre procurei manter os assuntos no estrito âmbito interno. No dia 24 de Março enviei uma carta ao Sr. Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal, com o pedido de comentários e esclarecimentos, e colocando à sua disposição o meu cargo na Assembleia Municipal de Almada, dadas as circunstâncias partidárias em que o ocupei. Na resposta, o Dr. Nuno Magalhães escreveu: «Reconheço em si o maior dos méritos, por isso o convidei, e vejo como uma inestimável mais-valia do CDS no Distrito, por isso, jamais aceitarei o lugar que ora põe à disposição». No entanto, a sua actuação e as suas decisões não são coerentes com as palavras que empregou, num estilo de política que afasta decerto muitas pessoas de bem. Um texto posterior que enviei ao Secretário-Geral do partido ficou sem qualquer resposta.
Está definida a lista do CDS a apresentar nas próximas eleições legislativas no distrito de Setúbal. É de uma mediocridade pungente. Com a extravagância do 3º lugar ser ocupado por uma vereadora da Câmara Municipal de… Cascais. Será que os eleitores do distrito não merecem mais?
Já o disse por diversas vezes: nunca estive no partido atrás de lugares ou de focos luminosos. O primeiro cargo que tive foi-me praticamente imposto pelo delegado distrital num café de Almada a poucas horas do limite para a entrega de listas. Mais tarde, recusei uma nomeação política para subdirector do STAPE. Mas não me peçam para aceitar de novo danças de lugares e trocas de favores em que o mérito, o pensamento político e as provas dadas pouco contam. Um CDS assim não é digno da sua história.
Entendo que esta declaração pública se tornou imperativa, apesar de inconveniente. Em nome da verdade. E para que permaneça a dignidade que os cargos que ocupei e ocupo exigem. A partir de hoje cessa qualquer colaboração minha com os órgãos locais e distritais do CDS. Pedi à Secretaria-Geral do partido a transferência da minha filiação para a Concelhia de Lisboa. O CDS tem de ser portador da esperança que o país não pode mais adiar. Mas tem também de saber mostrar-se à altura desse desígnio. Os cidadãos assim o precisam.
Fernando Sousa da Pena
Deputado Municipal em Almada
Deputado Metropolitano na A. M. Lisboa
35 comentários:
Dr. Fernando Pena, já devia ter aprendido que a política é a velha porca e que a verticalidade não rende.
Saúdo-o pela coragem e pelo percurso político de que pode orgulhar-se.
Almada precisa da sua voz.
ESPERAVA MAIS DO CDS MAS NÃO DESISTA DRº PENA. CONFIAMOS EM SI MESMO QUE DEIXWMOS DE CONFIAR NO SEU PARTIDO.
Pergunto-me se o seu partido não tem sede própria para expôr os seus problemas. Pergunto-me também porque motivo se faz lavagem de roupa suja em blogues, redes sociais, etc. E por fim pergunto-me se isso será dor de cotovelo por não ter sido escolhido entre os 5 primeiros. Nenhum partido é perfeito, é feito de pessoas. No entanto é importante começar a ver de dentro para fora. Inez
Mas se já pediu transferência para a Concelhia de Lisboa e cessa qualquer colaboração com o CDS pelo menos do Distrito de Setúbal, não acha que continuar na Assembleia Municipal de Almada só vai criar um clima de instabilidade? Julgo que o Sr. António Maco como seu colega da assembleia, não vai achar por bem esta situação e o Pena acha que tem condições para continuar?
Não fica explicito a sua “mudança” para a concelhia de Lisboa!
Agora terá que dar uma resposta aos seus eleitores…
Deixa de ser deputado municipal…pergunta de um munícipe?
Quem será o seu sucessor?
Seria muito interessante que as pessoas tivessem a ousadia de se identificar. Desse modo, compreender-se-ia melhor a génese dos seus comentários.
Às duas primeiras pessoas, o meu agradecimento pela confiança.
Inez, creio que fui claro no meu texto. Esgotei até ao limite os órgãos internos. O Secretário-Geral não teve sequer a boa educação de acusar a recepção.
Procurei inclusivamente evitar esta situação junto do Presidente do partido. Não obtive qualquer resposta.
Se internamente não se aceita o debate de ideias e o pedido de esclarecimentos, nada mais me resta que pugnar pela dignidade dos cargos que ocupo com uma intervenção pública.
Aliás, a forma como se tentou calar no último congresso as opiniões divergentes do Movimento Alternativa e Responsabilidade, mostra que os órgãos do partido estão enquistados e não querem debate, mas apenas seguidismo cego.
«Do outro lado do espelho, vislumbram-se preocupantemente palpáveis os vícios que emanam da desmesurada ambição do líder na perspectiva de controlo absoluto do partido. A vergonhosa instrumentalização do Congresso de Viseu, expressa na tentativa de anulação duma iniciativa independente como a Moção Alternativa e Responsabilidade, retirando-lhe maquiavelicamente o palco, revelou-se tão gratuita quanto desnecessária: uma liderança forte e aglutinadora não se compadece com estas pequenezas.» (João Távora)
«Como foi possível que se tivesse deixado esgotar o tempo do Congresso em vãs e pueris manifestações de adulação, sustentadas por mini-POPES que, de facto (como se viu no final), mais não eram do que bocadinhos de uma “super-POPES”.
O que permitiu que, sem qualquer hipótese esclarecida, se tivesse aprovado o direito de o dr. Portas indicar o seu putativo sucessor. Isto num partido em que é o dr. Portas quem (de modo fechado) indica a composição do grupo parlamentar.
Assim se consegue não a unidade mas imposição de uma estéril e negativa ilusão de unanimismo. Ou será de unicidade?!?» (João Titta Maurício)
http://www.alternativaresponsabilidade.org/2011/03/21/a-luta-continua/
Paulo Real, reflecti muito quanto a esse ponto. Aliás, ao colocar o lugar à disposição do presidente da distrital, ficou claro o desprendimento que tenho dele. A resposta foi negativa.
Sei que não sou indispensável, mas também percebo que não posso agora baixar os braços. Continuarei na luta política em Almada, pela cidade em que acredito
A provocações gratuitas não tenciono responder.
Fernando, esta foi mais uma atitude de coragem de uma pessoa que muito admiro. E a explicação que dás do que se passou no congresso ajuda a entender que tenhas incomodado os que andam na política pelos tachos. Acho que tens todo o direito e até o dever de nos mostrares essas trapalhadas da política que repudio. Felicito-te por isso.
NS
A Maria Emilia...Mete medo não
Deixou as terras da costa,para defender os jardins de Lisboa??
Não deixo Almada. Não deixo o CDS. Não deixo o combate pelas causas justas a que não virei as costas. Apenas não posso estar politicamente vinculado a estruturas em que não confio.
«Quando um político estorva, é quase sempre por causa da sua consciência, ou seja, por razão da sua cabeça. Um Luís XVI guilhotinado, um São João Baptista degolado ou um São Thomas More decapitado não incomodam ninguém. Por isso, alguns políticos, para evitarem dores de cabeça, não quiseram a do mártir, preferindo para seu padroeiro o corpo, sem cabeça, do ex-chanceler. Muitos aliás, diga-se de passagem, têm sido extraordinariamente devotos do decapitado corpo do seu santo intercessor.
Em Fátima, Bento XVI recordou a necessidade de governantes que sejam "verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo", deplorando os que, embora aparentemente católicos, "dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã". Abundam os políticos, mas quase todos são incrédulos assumidos ou "crentes envergonhados". Falta quem seja um autêntico seguidor de Cristo e defenda, "com coragem, um pensamento católico vigoroso e fiel".
Sobram corpos decapitados pelo pragmatismo das conveniências, mas faltam políticos com alma. E com cabeça, claro!»
(P. Gonçalo Portocarrero de Almada. in http://jesus-logos.blogspot.com/2011/04/santos-sem-corpo-e-politicos-sem-cabeca.html)
Explique lá como andou a promover na internet a oposição ao presidente do partido ao mesmo tempo que queria ser eleito para os órgãos nacionais e para o parlamento nas listas desse presidente.
Essa é muito boa... O que chama «promover a oposição»? Reconhecer a qualidade do texto da moção Alternativa e Responsabilidade? Porque razão não podemos elogiar o trabalho bem feito?
Esse facto mostra precisamente como não estou preso a cargos. Não calo a minha opinião por tácticas saloias. Aliás, fiz questão de NÃO estar no congresso para não entrar nessas danças de lugares.
Aliás, o Dr. Nuno Magalhães sugeriu-me que entrasse para o Conselho Nacional através da Assembleia Distrital, coisa que não aceitei, porque o meu propósito não era ser conselheiro a todo o custo. Não ando à procura de palco, mas de princípios.
Quanto às listas para a Assembleia da República, o que não aceito é a promoção da mediocridade e as manobras indecorosas que se fizeram. Felizmente, tenho uma profissão independente da política, e estou nesta por mera intervenção cívica.
Dr. Pena, já se percebeu bem o que aconteceu. Quem ousa ter princípios na política portuguesa acaba sempre assim. Mas ainda bem que não se rendeu, porque precisamos de políticos como o senhor.
Dr Fernando Sousa da Pena
Louvo a sua frontalidade nesta Declaração Política.
Louvo o seu empenho "no combate inadiável por Almada" de que já deu sobejas provas.
Louvo a sua resistência democrática aos insultos que alguns eleitos na Assembleia Municipal lhe têm dirigido.
O Sr. já deu suficientes provas por que está na Política nesta sua terra - Almada.
Isto dignifica-o, porque o Sr não faz da política profissão.
O Sr. tem sabido honrar a sua eleição e o lugar que ocupa a serviço dos almadenses e de Almada.
"Não podes adoptar a política como profissão e permanecer honesto" (Louis McHenry Howe)
O Sr não fez da política profissão.
Caro Sr. Fernando Pena, eu tinha vergonha de escrever o que o Sr. escreveu! Sabe que o CDS-PP não é o partido dos "tachos"; nem há lugares para gente como o Sr., gente alaranjada. Quer que lhe dê uma opinião? Saia! E, saia já!
Estou muito baralhado. Num outro blog dizem que foi do PSD e acusam-no de ter feito pouco pelo CDS em Almada. O que tem a dizer sobre isto? Obrigado.
Caro EMALMADA, fico sensibilizado com suas palavras. Dão ânimo para continuar, apesar das adversidades.
Ora logo dois comentários a colocarem-me no PSD. Já esperava que atrás desta declaração viesse uma nuvem de mentiras. Mas podiam ser mais criativos, porque é fácil verificar que nunca fui do PSD e que nunca apoiei este partido, por muita estima que possa ter por alguns dos seus militantes.
Quanto ao que fiz pelo partido, a história recente do CDS em Almada está escrita. Aceitei ser presidente da concelhia quando valíamos 0,5% no concelho. Nas eleições seguintes fomos o concelho do distrito com maior número de votos no CDS.
Estive sozinho na Assembleia Municipal de 2002 e 2005 e as actas são públicas, para que se avalie a quantidade e mérito das intervenções.
Aceitei regressar e ser candidato a Presidente da Câmara quando vínhamos de 1% dos votos, para passarmos a quase 6%, com o melhor resultado de sempre do partido nas eleições autárquicas.
Acho que elaborei um programa eleitoral respeitável e consistente, e acho que tenho mantido uma actividade política séria.
Participei até à exaustão e comprometimento da saúde nas eleições legislativas passadas, onde não tinha qualquer ganho pessoal, mesmo discordando da composição das listas.
Chega?
Discordem de mim. Não gostem de mim. Mas não argumentem baseados na mentira e no ataque torpe.
Na minha declaração constam factos, e apenas os necessários para fundamentar a minha decisão. E não me desviarei disso.
"Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.
FORÇA, FERNANDO!
JTC
Afinal sempre levou com um maço... ou com um maco... o rapaz deslumbrou-se com o lugar no conselho nacional???
Hesitei na publicação do comentário anterior. Mas quero deixar claro que não vou condescender com ataques pessoais. O que escrevi sobre os presidentes concelhio e distrital foi o estritamente necessário para se compreender a minha decisão. Daí não passarei um milímetro.
A António Maco deu muito ao CDS e contribuiu indiscutivelmente para a recuperação do partido em Almada. Se hoje há uma estrutura eleita e activa e uma sede deve-se ao seu empenho.
Sim, entendo que falhou politicamente nos aspectos que referi. Ter-se-á precipitado numa outra intervenção que fez, que não importa aqui trazer. Mas não me ouvirão nada mais do que isso.
Aliás, neste processo, entendo que grande parte da responsabilidade política do que sucedeu é do Presidente da Distrital, o deputado Nuno Magalhães. Confesso que me desiludiu muito, pois nunca esperei dele um nível de actuação tão baixo. Sei que a política não é limpa, mas também não precisava de ser assim.
Talvez por estas coisas tantas pessoas de bem se mantenham longe da vida pública em Portugal.
Bom, primeiro era do Maco, agora já vai no Nuno. Daqui a pouco a responsabilidade de tudo é do Portas e ninguem sabe! Dr. Pena, não faça juz ao nome que tem, e remeta-se à sua insignificância. Aprenda a ser humilde e olhe menos para o seu humbigo, pode ser que descubra que há mais mundo além do seu.
Estou remetido à insignificância de que nunca saí. Se acha o contrário, ilusão sua.
Quanto ao resto, o seu comentário sugere que não leu o texto que escrevi. Mas não perca tempo com pessoas irrelevantes.
Não o quero ver desistir. É melhor do que o Nuno Magalhães e fará uma melhor gestão de um verdadeiro partido democrata cristão. Acredito que com a sua inteligência e raciocínio, temperado com uma maior tolerância e capacidade de ouvir trará à política portuguesa um rumo de maior desprendimento material e honestidade.
Que à sabedoria junte a paciência e um pouco de tolerância para com a fraqueza mesmo quando seja de responsáveis que legitimamente deverá vir a substituir para que sejamos conduzidos por princípios e não apenas por interesses económicos ou partidários. Obrigado pela sua participação cívica.
Não sei se reagiria bem se me cuspissem para os pés, sendo o motivo uma intervenção.
Graças ao que ouvi antes o CDS ganhou o meu voto nas autárquicas.
A arte da “subsídio dependência” para a caça ao voto é constrangedora.
O Dr. faz falta em Almada, mas não lhes dê peixe, ensine-os antes a pescar.
Talvez seja tempo, de se usar o tempo, sem ser para dar tempo ao tempo!
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