segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Em Almada, como no País...

O memorável discurso de Margaret Thatcher mostra o que é um político com sentido de Estado. A ideia de que não há essa coisa de dinheiro público, mas dinheiro dos contribuintes, deveria estar muito presente.  Recordo-a, num momento em que os governantes da nossa pátria têm como solução de eleição o esbulho aos contribuintes, às famílias e às empresas. 

Também em Almada, impostos e taxas são uma sobrecarga de sempre, que sustentam uma máquina autárquica obesa e dominada pelos interesses partidários. Na próxima semana, a Assembleia Municipal irá aprovar valores de IMI e Derrama altos e duros, sem estratégia nem ambição. Junte-se-lhes as taxas municipais exageradas (que tantas vezes são dupla tributação) e a ausência da redução possível no IRS, e temos o saque consumado.

A carga fiscal que esmaga os portugueses já é insustentável. O que querem mais?



P.S. Depois de ouvir com atenção o Senhor Primeiro Ministro, fiquei com uma dúvida. Será que também vai ser severo com a gordura do estado que continua a sustentar as rapaziadas dos partidos e da maçonaria? Ou com o lobi das autarquias liderado pelo inenarrável Fernando Ruas? É que por aqui não se vê nada de novo...

4 comentários:

Anónimo disse...

Que saudades de políticos honrados e valentes.

Anónimo disse...

Com essa conversa o que está a fazer no CDS-PP?

Fernando Sousa da Pena disse...

Eu preferia outra pergunta. O que está o CDS a fazer no governo?

Fernando Sousa da Pena disse...

Um governo que pensa resolver os problemas do país empobrecendo as famíias é uma contradição assombrosa com o discurso do Dr. Paulo Portas há poucos meses.

E não vislumbro qualquer corte nos privilégios das clientelas partidárias e maçónicas.

O CDS em que acredito continua plasmado nos seus princípios fundacionais. As lideranças passam.